A mim empunhaste;
Um olhar brilhante;
Assim mostraste;
Tua face é fascinante.
Em teus olhos posso ver;
Lindas fontes de luz;
Torno a me entreter;
Com os versos que compus.
Oh, sobes como és;
Eu desço, em oposição;
Desço até teus pés;
A reverenciá-los, com emoção.
Não te acanhas;
Pois dos aromas rosados;
Da flor que te acompanha;
São lamentados e desejados.
Como podes ser assim;
Olho-te e não te abalas;
Olhas, então, para mim;
Contudo, comigo não falas.
Dos prazeres por mim vistos;
Nenhum a ti se compara;
Tentei compará-los;
Mas tua luz mais forte brilhara.
Ah, tristeza da espera;
Por mim, contigo falaria;
Todavia, espero o sair da galera;
Encontrar-te sozinha me animaria.
De tantos que a ti dedico;
Espero que os aclame;
Pois o tempo que abdico;
Submeto a ti, minha madame.
Uma pergunta, de que período literário é o meu poema?
2 comentários:
bá o cara ainda pergunta o período literário.. tu ta loco aushaushh
bom poema, bom poema.
Dá desconto, tá louco mesmo, o Berna tem razão... tá muito bom!!! Adorei! O período, bah, tem metapoesia,mas o eu-lírico se refere à amada como sua senhora (madame) parecendo até amor cortês. Tem estilo, isso que importa. Amei! Bjs (AVALIADO)
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