Garanto que muitos de vocês irão concordar comigo. Nossa sociedade esta cada vez mais padronizada. Se pararmos pra observar as atitudes de certas pessoas, vamos perceber que muitas delas só fazem o que elas acham que a maioria, considerada forte, irá aprovar e, assim, deixam de fazer o que realmente combina com sua personalidade. Isso acontece principalmente na nossa idade já que não estamos completamente formados. E o “engraçado” é que essas pessoas estão por aí, em toda parte, no colégio, no supermercado, no inglês, em casa, sei lá, seja onde for. Afinal: “vale mais um reconhecimento social do que se respeitar, pois isso pode esperar”. Mas será mesmo?
Observando o mundo em que vivemos hoje, ultimamente, não é muito difícil chegar a conclusão de que a maioria dos valores foi substituída por outros que nem sempre deveriam ganhar tal importância. Vemos pessoas em uma busca, muitas vezes, incessante para corresponder a esses novos valores e que em conseqüência disso, acabam esquecendo de ser elas mesmas e assim perdem, também, a sua essência.
Vestir uma máscara envolve vários fatores, mas normalmente o primeiro pensamento que vem a nossa cabeça é o de estarmos representando um papel. Na verdade, sempre estamos representando algum personagem, seja no colégio, na família, com os amigos e em muitas outras ocasiões, pois há uma exigência diferente para cada situação. Entretanto, essa máscara não é o tipo de máscara que pode trazer algum problema para alguém, pois, afinal, não somos de um mesmo jeito o tempo todo.
A questão se encontra no momento em que uma pessoa passa a querer corresponder às expectativas dos outros, pois ela acha que se for de um jeito diferente estará sendo mais bem aceita pelos padrões da rígida sociedade e, assim, mais prestigiada. A sociedade acaba impondo alguns valores e muita gente acredita que deve seguí-los, contudo no momento em que isso acontece, as pessoas acidentalmente deixam de lado suas verdadeiras personalidades para serem quem elas acham que gostariam que elas fossem.
Seguindo essa mesma reta, não podemos deixar de lembrar que as máscaras acabam se transformando em um vício e várias vezes quem põe acaba se “esquecendo” de tirar. Por conseqüência disso, quando ouvimos frases do tipo: “Seja você mesmo”, certos indivíduos entendem, mas a grande maioria apenas finge entender, já que não compreendem mais o verdadeiro sentido de seguir seu coração. Dessa maneira, acabam se deparando com a dúvida de não saberem quem são e de não conseguir escutar a intuição, que pode trazer os conselhos mais sinceros.
Acabamos usando as máscaras invisíveis para não mostrarmos nossos verdadeiros sentimentos ou nossas vontades, seja pela vergonha, pelo reconhecimento ou mesmo pela opinião alheia. Porem, fazendo isso, podemos estar apagando a nossa verdadeira essência, sem notar, e nos afastar de nós mesmos. Conversar consigo mesmo e respeitar a própria natureza já é um bom caminho!
E então, será que vale a pena vestir uma máscara?
Giorgia Pellini.
terça-feira, 20 de novembro de 2007
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3 comentários:
isso aí gi...
são os alien mecanizados do S.I.
heuheuehue
Por que eu não consigo comentar no post da Tatiana??
O ESPELHO!!!!! Excelente Gio, boa reflexão! Bjks (AVALIADO)
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