A empresa diz que todos os seus passageiros com passagens já compradas serão acomodados em aviões de outras companhias. Em seu site, a BRA pediu para que seus passageiros com bilhetes em mãos procurassem as demais empresas aéreas por orientação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Um funcionário da companhia em Porto Alegre, que pediu para não se identificar, afirmou que os empregados ainda vão se reunir para saber que medidas tomar. Ele disse que as operações da BRA estavam normais nos últimos dias e que um representante dos trabalhadores irá para São Paulo nesta quarta para conversar com a direção da empresa.
Executivos da BRA se reúnem com diretores da Anac nesta terça-feira para pedir a suspensão de suas atividades. A agência afirmou que ainda não tinha informações a respeito do assunto.
O presidente da companhia, Humberto Folegatti, anunciou na última quinta-feira sua renúncia ao cargo. O executivo não esclareceu os motivos de sua saída, que havia acontecido no dia 22 de outubro, mas só divulgada na semana passada.
Folegatti afirmou que continuaria na empresa, como presidente do conselho de administração, órgão que procuraria um novo presidente para a companhia aérea.
O executivo fundou a companhia aérea em 1999, ao lado do irmão, Walter Folegatti. Entre os sócios atuais da BRA estão os fundos de investimentos Investments 2234 Overseas Fund VI BV, uma subsidiária do Bank of America Corp.; Darby BBVA Overseas Investments, Development Capital; Gávea Investment Fund; o banco Goldman Sachs & Co.; HBK Investments, e a Millennium Investments.
COMENTÁRIO/CRÍTICA: Creio que não devemos mais nos surpreender com esse tipo de acontecimento. O caos áreo brasileiro é fruto do mundo captalista e descontrolado que vivemos. Primeiro foi a Varig que quase quebrou, agora a BRA. Cada vez mais as empresas só pensam no lucro que vão obter e não em seus consumidores, no caso os passageiros. "Over booking" é um dos problemas, ou seja, colocar mais pessoas em um avião do que o permitido, o que gera, transtorno para os passageiros, que já pagaram sua passagem e não tem aeoranave para embarcar. Esse caos já prejudicou milhões de pessoas. Indivíduos que tinham atividades inadiáveis, casamentos, filho doente..., todos estes perderam seus compromissos. Então depois de ter gerado bastante dificuldade para as pessoas, o que as empresas fazem? FECHAM. Isso é solução? NÃO. Apenas mais problemas, pois o tráfego aéreo não parará, apenas ficará mais conturbado, pela ausência de várias aeronaves. Ou então, as empresas áreas economizam com os cuidados das aeronaves e pensam que estão lucrando com isso, mas então, o que acontece? Uma aeronave cai e MATA CENTENAS DE PESSOAS. Isso é um absurdo. Até onde isso irá? Não há limite? O dever de dar um basta nesse tipo de situação é de nossos representantes, que por sua vez, estão muito ocupados, roubando o dinheiro do povo. Não dá mais para agüentar, é um ciclo sem fim....
EDUARDO ROTUNNO
4 comentários:
Concordo com o Rotunno, nós vivemos em um mundo capitalista e talvez essa seja uma das causas do over booking como foi dito. Acredito que infelizmente, apesar de nossa indiguinação, não há muito o que fazer para evitar esse tipo de coisa, pois afinal é difícil modificar uma sociedade quando ela é criada pensando no individualismo que os brasileiros e cidadãos possuem. Quanto ao caos aéreo a culpa não era da TAM, e sim do governo, que deu as costas pros problemas (que foram alertados anteriomente pela INFRAERO) na pista do aeroporto de Congonhas.
Mandou bem dudu!
JÚLIA PIMENTEL
julia: é "indignação" e não "indiguinação"... atri chato...
Boa crítica. Bj (AVALIADO)
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