Subo no bus 7:10
Tenho uma missão
Minha meta é dez
Nove e meio nein rola
Vou pro colégio
Colégio não, terra sem lei
Ovo, bexiga, tinta
Vou me proteger não quero morrer
Pagam de gatão mas são tudo vacilão
Tercero quer saber quem foi
Ninguém sabe, ninguém viu ninguém vê
Na lei da Terra vão tudo se fude
Antônio tentou mas não agüentou
29 suspensos
P.M baixou
Tercero se aquetou
O alvo saiu
Falcão fugiu
Fernando Mendez
sexta-feira, 16 de novembro de 2007
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8 comentários:
Criatividade é a palavra que vem à cabeça quando se le esse texto! Grande Nando! Belo poema, abração
eu acordei num dia ensolarado e vi tais palavras escritas no céu!
muito bom. criativo e original.
VAMOS NÁNDO LAS POSTAGENS NO PUEDEN PARAR!
palavrão pode no blog?
querida julia pimentel:
quando inseridos num contexto de poema literário, palavrões não são meros palavrões. eles desempenham uma função muito maior do que a sua pequena visão de mundo pode perceber. eles fazem parte dum todo, de uma obra engenhosa em que cada partícula completa a outra.
ela também dá sentido ao ponto de vista do autor e deve ser encarada como uma obra de arte. por trás do palavrão nesse poema inserido há a tentativa de representação da nossa realidade escolar. é claro, uma linguagem um tanto coloquial, mas extremamente realista, ao ver nosso mundo escolar com objetividade e ao tentar fazer uma análise psicológica das pessoas, tentando sempre achar as motivações da vida psíquica.
obrigado.
hey yo
aew fernao retrato é bem nessas..
Muito bom Fernando!!!! Original, um retrato do cotidiano. Julia, o Leo tem razão, lembra das "freiras, sermões e putas" do Gregório de Matos?? Pois é! Bjs (AVALIADO)
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