terça-feira, 20 de novembro de 2007

Poema sem inspiração

As idéias não fluem
Na mente, o vazio
No quarta a calmaria
Pela janela um vento sutil


Janela! Oh Janela!
Será que trazes inspiração?
Olharei por ti agora!
Que não seja em vão...

Noite escura e egoísta
Pensas que é tudo teu?
Que jeitinho materialista
As estrelas escondeu!

Mas a lua, oh a lua
Brilha forte lá em cima
Ilumina esta rua
Me inspira para a rima

Vou olhar é para frente
O concreto me rodeia
Prédios grandes, cheios de gente
Gente que ama, gente que odeia

Deixemos de lado o ar fresco
Quero mais é me recolher
Acabar meu poema pitoresco
Me deitar e parar de escrever

Terminas aqui, ó maldito!
Vais direto para o caixão
Deformado e esquisito
O poema sem inspiração

7 comentários:

CRÔNICAS DE UM TETO ANUNCIADO disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Autoria: Rafael Falcão

Anônimo disse...

tu que fizeste falcão!?

pra quem tava sem inspiração, o teu poema transborda disto!

Anônimo disse...

grande rafa!!

Unknown disse...

MUITO BOM O POEMA!
achei rico em vocabulário e muito bem elaborado! me inspirarei nele para a realização do meu hehehe parabéns falcão ;)

Anônimo disse...

gosteeeeei! achei tb o vocabulário tri bom! beiiijos

Anônimo disse...

excelenteeeeeee, magnífico, bárbaro!!! Tah muito bom, sobretudo o final, a ultima estrofe. Que todos possam ser tão sem inspiração quanto tu!! Bjksss (AVALIADO)